Vida de Gateira - Vincent e Mia

Sempre fui apaixonada por bichinhos, queria cuidar de todos quando era menina, até tive uma gatinha a Jocasta. Depois que a Jocasta se foi nunca mais quis adotar outro, até porque ninguém em casa iria deixar, não tínhamos as informações que temos hoje nem todos os recursos, cada vez que a gata demorava pra voltar era um sofrimento sem fim, e quando ela morreu ficamos doentes, ninguém queria comer, foi um bom tempo de luto, minha mãe até me deixou faltar na escola coisa que não aconteceu nem quando eu estava com suspeita de meningite que só fui pro PS depois da aula.
Não entendo mesmo como pode ter gente que não goste de gatos e pior, que maltrate e abandone. Se eu pudesse salvaria todos.

Depois que adotei meus gatinhos foi inevitável pesquisar sobre como cuidar deles da melhor maneira, e também foi inevitável ver a dificuldade que é controlar os animais de rua, existem muitos animais abandonados precisando de ajuda, sofrendo não só com frio e calor ou fome, sofrendo com a maldade do ser humano. Por  isso acredito que só adotar é pouco, já estou desenvolvendo projetos para ajudar mais animais de rua e ajudar quem já ajuda esses animais. Por enquanto o que posso fazer de melhor é compartilhar minha experiência com os gatinhos e incentivar mais pessoas a adotarem também amiguinhos de 4 patas.
Esse post é da Tag Vida de Gateira que vi lá no Mulher Vitrola, em matéria de cuidado com gatos a Rê é profissional, ela parece ter imã pra gatinhas, todas devidamente cuidadas e muito amadas. Estou sempre de olho no blog pra pegar dicas, já aprendi muito por lá e na página com o mesmo nome da Tag, segue lá!

Vida de Gateira 


Tenho dois gatinhos, o Vincent Vega e a Mia Wallace, nomes inspirados em Pulp Fiction, filme que eu adoro, assim como as crianças, eles  só escutam seus nomes completos quando aprontam alguma, o Vincent eu chamo de Vinci, Pirado, Psicogato, Bebê e ultimamente de Pablito, uma singela homenagem ao Pablo Escobar da série do Netflix. Já a Mia é Mialina, Princesinha, Lady Gata, Mia Aventureira, porque sempre está se aventurando pendurada em algum lugar da casa ou explorando caixas e embalagens. 

A Mia é mais velha, tem 18 meses, nasceu em fevereiro de 2014, o Vincent tem 14 meses, nasceu em maio de 2014, são gatos adolescentes e aprontam todas, sabe o sonho que todo mundo tem de ter uma casa do Pinterest? O meu foi por água abaixo, eles derrubam tudo, comem as plantas, sobem e dormem em tudo. Mas troco todas as fofurices pela felicidade deles, por enquanto decoração só se for pregada, a Mia tira até os livros da estante! 

Os dois estavam abandonados, a Mia foi encontrada por uma amiga que cuida da irmã dela a Miu, as duas estava amarradas numa sacola de lixo e foram encontradas 15 minutos antes do caminhão do lixo passar, quando ela me mostrou a foto das gatinhas, mesmo não podendo eu arrumei um jeito e espaço em casa pra recebê-la. O Vincent chegou em casa através da veterinária da Mia, que por ser veterinária tem vários animais abandonados na sua porta, o Vincent foi abandonado junto com seus irmãozinhos e também não tive como negar um espacinho pra ele, foi um trabalhão fazer os dois ficarem amigos, até hoje eles se respeitam, mas não se amam. 

A mesma veterinária, Dra Claúdia,  me deu uma super força, castrando os dois. Pena que estou morando longe dela agora, queria ela sempre cuidando dos meus gatinhos. 
Descobri há pouco tempo a possibilidade de fazer um álbum no Facebook para o animal de estimação, claro que fiz dos dois, fiz questão de fotografá-los desde que chegaram em casa. Sou tão apaixonada por eles que faço até festa de aniversário. 

O Vincent é um ogrinho, destruidor, não passa necessidade, me acorda com mordidas na madrugada só pra eu levantar e ficar olhando ele comer. A Mia é uma lady, toda delicada, desvia do teclado do computador, adora um colinho, amassa pãozinho nos edredons, até quando sobe na cama não vai pisando na gente, desvia, ao contrario do Vincent que samba na nossa cara literalmente!
Como todos os gatos do universo, dispensam brinquedos caros e amam bolinhas de papel, caixas de papelão, fitinhas, tirinhas de qualquer coisa. 

A Mia não é muito chegada a carinho, até quando ela se aconchega no colo não gosta que fique passando a mão nela, já o Vincent pede carinho, gosta de ser amassado, se joga onde estiver e retribui com mordidinhas. 
Os dois comem ração Golden de frango e dia sim dia não, eu misturo um molhinho diferente, um sachê da para 3 refeições. 
A caixinha de areia era um problema, já que usava um pacote de areia por semana, já tinha tentado de todos os tipos e marcas, em  um post no Facebook me salvou, nele estava indicando misturar a areia com um pacote de sal grosso e um saco de  farinha de mandioca, comprei tudo meio desconfiada e não é que deu certo?

Já durou duas semanas o primeiro pacote, acredito que essa semana vou ter que trocar porque está ficando pouco na caixa, mas nada mais de cheiro forte pela casa. Essa alternativa me fez pensar em adotar mais um gatinho, quando eu pegar minhas férias do trabalho pretendo adotar mais um, assim vou ter tempo para introduzi-lo na família.
Já tem mais de um ano que eles chegaram em casa e até hoje não me arrependi, só me pergunto porque demorei tanto tempo pra adotar, talvez por todas as dificuldades que tive até com aluguel de casa, foram 9 mudanças de endereço em 5 anos, não tem gato que aguente tanto, isso sem contar o custo das telas de proteção, maior gasto até agora, espero ficar nesse apartamento por uns 5 anos ou só sair daqui pra minha casa própria, não dá pra criar gatos em locais sem telas. 
Quem não gosta de gatos deveria visitar um abrigo de animais e ver como eles precisam de ajuda, conheci pessoas que não podiam nem ouvir falar de gato e que hoje fazem qualquer coisa por um gatinho, eles não são frios como dizem, interagem e muito com quem gostam e precisam muito de proteção.  Não imagino mais minha vida sem eles! 




Comentários

  1. Coisas mais lindas esses gatos.
    Me lembro quando vc pegou a Mia e eu pensei "pronto, a Sandra pirou de vez" e no fim das contas acabou que eles fizeram o contrário, te ajudaram a "despirar" um pouco.
    Eu sempre achei que quando eu crescesse eu ia ter um gato. Acabou que adotei um cachorro e foi a melhor experiência da vida! Não pretendo nunca mais ficar sem um amiguinho assim. =)
    A Maia manda lambeijos pra vcs!
    bj

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